Japão permanece em 118º lugar no relatório sobre desigualdade de gênero de 2025

Publicado em 17/06/2025
Por Redação

O Japão permaneceu na 118ª posição entre 148 países no ranking de desigualdade de gênero em 2025, ainda pior entre as nações do G7, afetado pela baixa participação política das mulheres, segundo o Fórum Econômico Mundial.

O relatório do think tank suíço mostrou que o Japão melhorou a participação das mulheres na área econômica, mas ficou em 125º lugar em empoderamento político, refletindo o quão poucas mulheres ministras o país tem e o fato de que o país nunca teve uma primeira-ministra.

O país está muito atrás de outras economias avançadas do G7, com a Itália ocupando a segunda pior posição, a 85ª, mas ainda bem à frente do Japão, de acordo com o relatório, que monitora o progresso em direção à igualdade de gênero nas áreas de economia, política, educação e saúde.

Embora o mundo tenha visto grandes melhorias na participação econômica e no empoderamento político das mulheres, o think tank estimou que "levará 123 anos para atingir a paridade total globalmente".

O Japão registrou o maior progresso em participação econômica e oportunidades, refletindo a maior presença de mulheres na força de trabalho, mas permaneceu mal classificado, na 127ª posição na categoria de participação feminina em cargos de gestão.

O desempenho geral do país melhorou ligeiramente em relação ao ano passado, marcando 0,666 em comparação com 0,663 em 2024. O parâmetro usado no estudo varia entre 0 e 1, com 1 sendo a paridade total entre homens e mulheres.

O progresso do Japão na redução da disparidade de gênero tem sido lento, com sua pontuação melhorando marginalmente de 0,6447 na edição de 2006, abaixo da tendência média de melhoria dos 100 países analisados ​​desde o início do relatório.

Em 2025, a Islândia liderou o ranking geral, seguida pela Finlândia e pela Noruega. A Nova Zelândia foi o país mais bem classificado na região do Leste Asiático e Pacífico, em quinto lugar, e o Japão ficou em 17º lugar na região.

Fonte: Kyodo News

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