Ex-vereador Masataka Ota morre em SP, vítima de um câncer

Publicado em 11 de abril de 2021
Por Silvio Mori

São Paulo - O ex-vereador Masataka Ota (PSB), de 63 anos, morreu na noite desta quarta-feira (24) em São Paulo, vítima do câncer que enfrentava há vários meses e que estava em fase de metástase no pulmão e nos ossos.

Ele estava internado no hospital Sírio Libanês, no Centro de São Paulo, e faleceu por volta das 21h, segundo o ex-chefe de gabinete dele, Takeda.

Marido da deputada federal Keiko Ota (PSB), o ex-vereador ficou conhecido ao lutar pelo endurecimento das leis para crimes hediondos no Brasil, após o assassinato do filho, Ives Ota. O menino de oito anos foi morto durante um sequestro na Zona Leste de São Paulo, em 1997.

Na época, Ota organizou um abaixo-assinado cerca de três milhões de assinaturas em todo o país e até no exterior. O documento foi entregue ao Congresso Nacional e era contrário à proposta de redução da pena para crimes hediondos no Brasil, de 30 para 15 anos.

Masataka Ota nasceu em 1956, na província de Tomigusuku, em Okinawa, Japão. Ele era naturalizado brasileiro e chegou com a família no país com apenas um ano, ganhando a vida como comerciante da Zona Leste da capital paulista antes de entrar na política.

O ex-vereador era casado com Keiko Ota há mais de 30 anos e teve três filhos: Vanessa, Ives e Ises.

Na última eleição, em 2020, Ota tentou se eleger vereador na capital paulista, mas obteve apenas 9 mil votos, ficando apenas como suplente.

Os três acusados de envolvimento no sequestro e morte do garoto foram condenados a penas entre 43 e 45 anos de prisão, em 1998, pelo juiz da 17ª Vara Criminal de São Paulo.

Por G1.

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