O governo japonês anunciou que vai encerrar suas medidas atuais de controles de fronteira para pessoas vindas do exterior a partir de 8 de maio, em iniciativa da volta das atividades sociais e econômicas por completo.
O governo iniciará simultaneamente um novo programa de vigilância genômica, sob o qual os participantes com sintomas de febre são testados voluntariamente, com o objetivo de detectar novas doenças infecciosas.
Até o vigor da abolição, todos os entrantes, por enquanto, são obrigados a apresentar certificação de três doses de COVID-19 ou um teste negativo de coronavírus feito dentro de 72 horas após a partida.
O fim dos controles de fronteira, introduzidos desde fevereiro de 2020 e considerados por alguns os mais rigorosos entre os países industrializados da cúpula do G7, deve ajudar a reviver o turismo no país, onde os gastos dos visitantes estrangeiros tiveram uma queda acentuada em relação a 2019.
Em novembro de 2021, no auge da Omicron, o Japão achou por melhor reforçar os controles de fronteira, impedindo a entrada de estrangeiros. A determinação nesse sentido, também, foi que estrangeiros residentes e os próprios cidadãos japoneses fossem submetidos a quarentena em instalações designadas.
Inicialmente implementadas por um mês, as medidas de controle foram posteriormente estendidas, gerando insatisfação de intercambistas e empresários. A partir do mês de março, o Japão chegou a flexibilizar as restrições de forma gradual, até começar a suspender por completo em outubro.
Viajantes que desembarcarem em Narita, Haneda, Chubu, Kansai e Fukuoka, estarão sujeitos à nova estrutura, que deve começar quando a COVID-19 for rebaixada para a categoria sazonal.
O resultado dos testes genômicos demandam até uma semana para sair, segundo um porta-voz do governo.
O Japão começou flexibilizar as restrições introduzidas para pessoas que vem da China Continental a partir desta quarta, dia 8.
"Decidimos alterar as medidas provisórias atualmente em vigor à luz do status de infecção em casa e no exterior, bem como as medidas de controle de fronteiras tomadas por outras nações do G7", disse o chefe do governo, Hirokazu Matsuno, em entrevista coletiva, acrescentando que o governo continuará seus testes de amostra para chegadas da China continental aos aeroportos.
No final de dezembro, o Japão introduziu testes gerais de COVID-19 para todas as chegadas da China continental em meio a uma explosão de infecções no país depois que Pequim relaxou drasticamente sua rigorosa política de "zero COVID" que envolveu lockdowns e quarentenas.
No início de janeiro, reforçou ainda mais os controles de fronteira para os visitantes da região, exigindo prova de um teste negativo.
Em março, no entanto, o governo japonês encerrou os testes gerais para esses visitantes, mas iniciou testes aleatórios nos aeroportos depois de descobrir que o número de pessoas que testaram positivo para COVID-19 havia caído.