Os 19 japoneses presos no Camboja por envolvimentos em golpes telefônicos a partir do país asiáticos foram trazidos para o Japão por avião fretado e estão sob custódia da Polícia Metropolitana.
As autoridades apreenderam e agora estão averiguando os smartphones entregues pelos colegas cambojanos a fim de esclarecer a situação real da organização criminosa.
A média de idade dos presos são de 25 a 55 anos, o mais polêmico dentre os 19, está Daiki Okamoto de 38 anos, cujo endereço e profissão ainda são desconhecidos.
Em janeiro deste ano, eles foram investigados por fraude telefônico em uma compatriota na casa dos 60 anos que mora em Tóquio. O grupo a pressionou, fazendo acusações falsas e mandando mensagens continuamente, exigindo 250 mil ienes em transferência eletrônica.
A Polícia Metropolitana acredita que os dezenove golpistas são um grupo especial de fraude onde operavam crimes a partir de um hotel no vilarejo de Shianouk, no sul de Camboja.
Okamoto, o mais citado pela imprensa dos dois países, é apontado como o líder da organização criminosa e foi emitido um mandado de prisão contra ele.
A polícia apreendeu 64 smartphones e uma lista com nome de vítimas, sendo a maioria delas mulheres e um manual ensinando a praticar os golpes telefônicos.