Neste sábado (17), o Brasil perdeu um dos maiores ícones da televisão, Silvio Santos, aos 93 anos. A notícia foi confirmada pelo SBT, emissora que o apresentador fundou e liderou por décadas. Silvio estava internado em um hospital particular em São Paulo desde o início de agosto.
Conhecido por sua personalidade carismática e seu inigualável talento para se conectar com o público, Silvio Santos deixou uma marca indelével na história da TV brasileira. À frente do "Programa Silvio Santos" desde 1963, ele se tornou uma figura central no entretenimento do país, conquistando gerações de espectadores com seu estilo único e programas inovadores.
Nascido Senor Abravanel em 12 de dezembro de 1930, no Rio de Janeiro, Silvio era filho de imigrantes judeus e cresceu no bairro da Lapa. Desde jovem, demonstrou uma habilidade nata para o comércio e a comunicação, começando sua trajetória como camelô e locutor de rádio.
Ao longo dos anos, Silvio construiu um império midiático que culminou na criação do SBT, em 1981. Sob seu comando, a emissora se destacou com uma programação popular e quadros que se tornaram clássicos, como "Qual é a Música?", "Show de Calouros" e "Porta da Esperança".
Além de seu trabalho na televisão, Silvio Santos também foi um empresário de sucesso, controlando diversas empresas sob o Grupo Silvio Santos. Sua influência ia além do entretenimento, tendo inclusive se aventurado na política ao anunciar sua candidatura à presidência do Brasil em 1989, embora a tentativa tenha sido barrada pela justiça eleitoral.
Nos últimos anos, a saúde de Silvio Santos se tornou uma preocupação constante. Em 2024, ele foi internado em diversas ocasiões, até que neste mês foi hospitalizado novamente, vindo a falecer neste sábado.
Silvio Santos deixa a esposa, Íris Abravanel, e suas seis filhas, que agora herdam o legado de um dos maiores comunicadores que o Brasil já conheceu. Seu carisma, humor e dedicação à arte de entreter continuarão a ser lembrados por todos que o acompanharam ao longo de sua extensa e brilhante carreira. O Brasil se despede de um verdadeiro ícone, cuja presença na televisão será insubstituível.