Sete homens foram presos por supostamente forçar mulheres a se prostituírem, atendendo principalmente estrangeiros que visitam o Japão como turistas, no distrito de entretenimento e luz vermelha de Kabukicho, em Tóquio, conforme informações da polícia metropolitana da capital japonesa.
Um dos presos, Kazuki Sudo, 54, administrava um bordel sob o disfarce de um salão de estética masculina chamado Sparaku no distrito de entretenimento de Kabukicho, em Tóquio. Ele foi levado sob custódia junto com outros seis homens sob suspeita de violar a lei antiprostituição, de acordo com a polícia. Seis dos suspeitos, incluindo Sudo, admitiram as alegações, enquanto um permanece em silêncio.
Sudo é acusado de fornecer a três mulheres na faixa dos 20 anos um local para prostituição entre outubro e novembro do ano passado.
O bordel anunciava seus serviços em inglês e aceitava moedas estrangeiras, de acordo com a polícia. Cerca de 60% de seus clientes não eram japoneses, atraídos por promoções em seu site em inglês, vídeos de introdução e vendedores ambulantes. O estabelecimento via uma média de 30 clientes por dia, gerando aproximadamente ¥ 450.000 ($ 3.000) em receita diária. As autoridades confiscaram notas de 16 países, incluindo China, Índia e Argentina.
A polícia disse que todas as 25 mulheres que trabalhavam no estabelecimento eram japonesas. Muitas foram recrutadas perto do Okubo Park em Shinjuku — uma área conhecida pela prostituição de rua — enquanto esperavam por clientes, ou por meio do boca a boca de outros funcionários.
Algumas mulheres começaram a trabalhar lá para financiar seus próprios interesses caros, como apoiar ídolos masculinos underground ou frequentar clubes de anfitriões.
Fonte: Kyodo News / Japan Times