Sob uma nova estrutura liderada pelos EUA para acabar com a crise de chips semicondutores, os americanos se reuniram com representantes do Japão, Coreia do Sul e Taiwan para participarem de uma conferência virtual, nomeada de "Chip 4".
O objetivo da reunião foi discutir maneiras de manter a resiliência da cadeia de suprimentos em tempos de desastres naturais e outras contingências.
A iniciativa faz parte de uma estratégia dos EUA para construir uma cadeia de fornecimento de chips e reduzir o envolvimento chinês, responsável pela crise que fez várias fábricas de autopeças, incluindo no Japão, a terem pouca produtividade por falta de material.
Os governos que abrigam os principais fabricantes de chips do mundo e fornecedores de materiais e equipamentos relevantes, participaram da reunião como observadores.
Washington, a capital americana, introduziu um conjunto abrangente de controles de exportação em certos semicondutores de ponta e tecnologias de chips que Pequim poderia usar para aprimorar seus sistemas militares.
Em setembro passado, os americanos convocaram uma reunião preparatória do grupo, de acordo com relatos da mídia, depois que uma escassez global de chips causada pela pandemia chamou a atenção para o fornecimento interrompido de chips usados em uma variedade de bens essenciais, de smartphones a mísseis.
A preocupação com uma contingência no Estreito de Taiwan também levantou temores sobre o que aconteceria se a China tentasse tomar Taiwan, levando muitos países e regiões a rever as cadeias de fornecimento de bens essenciais.